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Viagra para mulheres

O termo “Viagra para mulheres” refere-se a tratamentos que abordam os desafios sexuais femininos, como o baixo desejo ou problemas de excitação. Inclui opções como a flibanserina e o bremelanotida, que aumentam a libido, e o sildenafil, que aumenta a resposta física. Cada um deles visa aspetos diferentes e oferece às mulheres formas de melhorar a sua vida sexual.

Um casal feliz a sorrir na cama após a utilização bem sucedida de Viagra para mulheres.

Já alguma vez se perguntou se existe um “comprimido mágico” que possa reacender a faísca no quarto, algo que possa trazer de volta a excitação ou fazer com que a intimidade seja novamente fácil? Se sim, não é a única. Durante anos, o Viagra da Pfizer tem sido um nome conhecido para os homens que procuram melhorar a sua vida sexual. Mas e as mulheres? A ideia de “Viagra para mulheres” despertou curiosidade, esperança e muitas perguntas. Talvez já tenha ouvido sussurros sobre pílulas sexuais como Addyi, injeções como Vyleesi, ou até mesmo tomar pílulas à base de sildenafil como Lovegra. Mas o que tudo isto significa e poderá ser a resposta que procura?

Aqui estão as boas notícias: Existem opções disponíveis para ajudar as mulheres a recuperar o seu bem-estar sexual. Quer se trate de sentir mais desejo, de desfrutar da intimidade física ou simplesmente de redescobrir a confiança no quarto. Não se trata de uma solução rápida, mas sim de compreender o que está disponível e o que pode funcionar para si.

O que é o Viagra para mulheres?

Quando ouve Viagra para mulheres, pode imaginar um pequeno comprimido azul que funciona para nós com a mesma magia que funciona para os homens. Mas a verdade é que não é assim tão simples. Trata-se de um termo abrangente para tratamentos destinados a ajudar as mulheres com problemas sexuais. Quer se trate de falta de desejo, de dificuldade em ficar excitada ou simplesmente de não se sentir “com disposição” com a frequência que gostaria. Então, quais são estás opções e como elas se encaixam na sua vida?

Existem poucos tratamentos concebidos especificamente para as mulheres. Addyi (flibanserina) é um comprimido diário cujo objetivo é aumentar a sua libido. Pense nele como um empurrãozinho para o seu cérebro voltar a entrar no jogo. Depois, há Vyleesi (bremelanotida), uma injeção a ser tomada antes da intimidade para estimular o desejo de se ligar. Ambos foram concebidos para combater o baixo desejo sexual, sendo um problema real para muitas mulheres, especialmente quando o ‘stress’ ou as alterações hormonais estão envolvidos.

Mas e o Viagra em si? O Sildenafil, o ingrediente ativo do Viagra, é mais conhecido por ajudar os homens ao melhorar o fluxo sanguíneo para o pénis. Embora não seja oficialmente aprovado para as mulheres, alguns médicos prescrevem-no ‘off-label’ para ajudar com problemas de excitação física, como problemas de lubrificação ou sensação. Não se trata de fazer com que se queira vir, trata-se de fazer com que o seu corpo responda melhor quando já lá está. A investigação continua a recuperar, por isso não é tão comum, mas faz parte da conversa. Para mais informações, consulte o nosso guia completo sobre o Lovegra.

Em suma, o Viagra para mulheres não é uma coisa só, é uma caixa de ferramentas. Quer se trate de flibanserin ou bremelanotida para a sua mente, ou de sildenafil para o seu corpo, estas opções têm como objetivo ajudá-la a sentir-se mais como você mesma no quarto. Cada uma delas é um pouco diferente, e isso é bom. Significa haver espaço para encontrar o que funciona para si.

Porque é que as mulheres podem procurar estas soluções

A vida pode ser muito dura e, ocasionalmente, a sua vida sexual é afetada. Talvez tenha reparado que não está tão interessada na intimidade como costumava estar. Ou talvez se sentir excitado seja um desafio, mesmo quando quer sentir essa ligação. Se alguma destas situações lhe soa familiar, não está sozinha. E há uma razão pela qual as mulheres estão à procura de soluções.

Para algumas, é a baixa libido. Pode amar o seu parceiro, mas achar que o desejo de se aproximar simplesmente não existe, graças ao ‘stress’, a uma agenda preenchida ou talvez a um bebé que ainda a acorda durante a noite. As alterações hormonais também podem ter um papel importante. Pense na menopausa, no pós-parto ou mesmo nas alterações do controlo de natalidade que perturbam o seu ritmo natural. Depois, há o lado físico: se a excitação for lenta ou se a intimidade não for tão confortável como costumava ser, isso pode atenuar toda a experiência. A dinâmica da relação pode acrescentar outra camada. As tensões não expressas ou a rotina podem fazer com que a paixão pareça uma memória distante.

Tentar resolver isto não é egoísta nem frívolo. Uma vida sexual satisfatória não tem somente a ver com prazer. Tem a ver com sentir-se ligado, confiante e vivo na sua pele. Quer seja a sua mente a precisar de um impulso para reacender o desejo ou o seu corpo a precisar de ajuda para responder da forma que deseja, estas dificuldades são comuns.

Disfunção sexual feminina e problemas de excitação

A disfunção sexual feminina (DSF) não é somente uma coisa, é um termo abrangente para uma série de condições que podem tornar o sexo menos agradável ou mesmo angustiante. Pense em baixa libido, dificuldade em ficar excitada, dor durante a intimidade ou dificuldade em atingir o orgasmo. Para muitas mulheres, não se trata somente de problemas no quarto, mas podem afetar a confiança, as relações e a felicidade em geral.

Uma grande peça do puzzle é a Perturbação da Excitação Sexual Feminina (FSAD), que combina o baixo desejo sexual com a dificuldade em ficar fisicamente excitada. Não se trata somente de “não estar com disposição”, mas sim de quando esta desinteresse ou de resposta persiste e causa uma verdadeira frustração. Estudos sugerem que o FSIAD afeta negativamente cerca de 8% das mulheres na pré-menopausa, embora os números variem consoante como é medido [1].

É aqui que entram os tratamentos. Addyi (flibanserina) e Vyleesi (bremelanotida) têm como alvo o cérebro e tentam ativar o interrutor do desejo. A investigação mostra que podem fazer a diferença. Estudos efetuados com o Addyi em mais de 3400 mulheres na pré-menopausa revelaram que as mulheres relataram melhorias significativas no desejo em comparação com o placebo [2]. Ensaios com o Vyleesi em mais de 1200 mulheres mostraram que cerca de 25% registaram um aumento significativo do desejo, em comparação com 17% que receberam placebo [3].

O sildenafil contido no Lovegra é uma história diferente. Alguns médicos utilizam-no sem receita médica para problemas de excitação relacionados com o fluxo sanguíneo, como quando o clítoris ou a vagina não recebem ação suficiente para se sentirem sensíveis. Um estudo de 2003 publicado no The Journal of Urology concluiu que as mulheres com DSF que tomaram sildenafil registaram uma melhor lubrificação e sensação em comparação com o placebo [4].

Condições como a DSF e o FSAD não são invulgares. Até 43% das mulheres sofrem de alguma forma de disfunção sexual, de acordo com um inquérito realizado em 1999 no JAMA [5]. O ‘stress’, as hormonas, a medicação, ou mesmo traumas passados podem desequilibrar as coisas.

Como estes tratamentos funcionam?

Então já ouviu falar destas opções como Addyi, Vyleesi e Lovegra, mas como elas realmente ajudam? Cada um deles funciona de forma um pouco diferente, visando a sua mente ou o seu corpo para colocar as coisas no caminho certo.

Addyi (flibanserin) é um comprimido diário que tem tudo a ver com o seu cérebro. Pense nele como um interrutor de regulação do desejo. Ajusta as substâncias químicas (como a serotonina e a dopamina) para o ajudar a sentir-se mais interessado em sexo ao longo do tempo. Não se trata de um interrutor instantâneo. Toma-se todos os dias e, ao fim de algumas semanas, pode ser que a chama comece a voltar. É menos sobre o ato físico e mais sobre o desejo em primeiro lugar.

Vyleesi (bremelanotida) é um pouco mais a pedido. Trata-se de uma injeção aplicada na coxa ou no abdómen cerca de 45 minutos antes de se querer ter relações íntimas. Tal como o Addyi, atua no cérebro e não no corpo, ativando as via que nos fazem sentir “com disposição”. Não é garantido que funcione sempre, mas foi concebido para lhe dar um impulso quando precisar.

Os medicamentos à base de sildenafil para mulheres, como o Lovegra 100, são uma história diferente, basta ler algumas das experiências da vida real. São famosos por ajudarem os homens, mas algumas mulheres usam-nos ‘off-label’ para problemas físicos. O sildenafil aumenta o fluxo sanguíneo para a zona pélvica, o que pode facilitar a excitação. Ao contrário do Addyi e do Vyleesi, não se trata de criar desejo, mas sim de ajudar o corpo a reagir quando já lá está. Deve ser tomado 30 a 60 minutos antes da intimidade.

Lembre-se que nenhum deles é uma bala mágica como o Viagra pode ser para os homens. São mais como auxiliar. Alguns aumentam a sua libido de dentro para fora, enquanto outros dão ao seu corpo um impulso para combinar com o seu humor. Como funcionam depende de si, da sua situação e do que o está impedindo. Não se trata tanto de uma solução rápida, mas sim de voltar a encontrar o seu ritmo.

Benefícios e potenciais inconvenientes

Decidir se um tratamento como o Addyi, o Vyleesi ou o Lovegra é adequado para si significa pesar os aspetos positivos e negativos. Cada um deles oferece algo de único, mas também têm desvantagens.

Addyi (flibanserina)

  • Benefícios — Se a baixa libido a está arrastando para baixo, Addyi pode ajudar a trazê-la de volta. As mulheres que o tomam frequentemente referem sentir-se mais interessadas em sexo, o que pode significar uma melhor intimidade e um aumento da confiança. É um comprimido diário, sendo fácil de encaixar na sua rotina, como tomar uma vitamina para a libido. Com o tempo, pode fazer com que se sinta mais como o seu antigo eu no quarto.
  • Desvantagens — A paciência é fundamental. O Addyi pode demorar semanas a fazer efeito e não funciona para toda a gente. Os efeitos secundários podem incluir tonturas, sonolência ou boca seca, e aqui está um grande problema: não pode beber álcool enquanto estiver a tomar este medicamento (pense no risco de desmaio). Também não é barato.

Vyleesi (bremelanotida)

  • Benefícios — Vyleesi dá-lhe controlo. É uma injeção a pedido que pode aumentar o desejo imediatamente antes da intimidade. Algumas mulheres dizem que ajuda a sentirem-se mais “no momento”, tornando o sexo mais agradável sem o compromisso diário. É rápido de usar e, ao contrário de Addyi, não interfere com os seus planos de bebida. Se a espontaneidade é importante para si, este pode ser um vencedor.
  • Desvantagens — As agulhas não são as preferidas de todos, e pode sentir náuseas, dores de cabeça ou rubor após a injeção. Não é sempre seguro, pois os resultados variam, e só funciona se a sua principal preocupação for o desejo e não a excitação física. O custo é outro obstáculo.

Lovegra (sildenafil)

  • Benefícios — Para as mulheres que lutam com o lado físico, como a dificuldade em ficarem excitadas ou sentirem sensações, o sildenafil pode ajudar. Ao aumentar o fluxo sanguíneo “lá em baixo”, pode melhorar a lubrificação e a reatividade, fazendo com que o sexo seja melhor quando já se está com vontade. Tem uma ação rápida (30–60 minutos) e algumas pessoas acham que faz uma grande diferença no conforto e no prazer. Não precisa de receita médica para comprar Lovegra e o seu preço é geralmente inferior ao de Addyi ou Vyleesi.
  • Desvantagens — Não espere que o Lovegra corrija a baixa libido, somente a resposta do corpo. Podem ocorrer efeitos secundários como dores de cabeça, rubor ou dores de estômago, tal como nos homens. Deve falar com o seu médico antes de tomar este medicamento e não é garantido que funcione para todas as mulheres.

Todos os três podem abrir a porta para uma vida sexual melhor, mas não são perfeitos. Os benefícios podem fazer com que valha a pena experimentar um deles, quer seja para reacender o desejo ou melhorar o lado físico, mas os inconvenientes significam que a decisão é sua. Falar com um médico pode ajudá-lo a descobrir quais os compromissos que está disposto a fazer.

Formas de melhorar a sua vida sexual

Comprimidos e injeções como Addyi, Vyleesi ou Lovegra podem ser parte da resposta, mas não são a história toda. A sua vida sexual está ligada a muito mais (a sua mente, o seu corpo, as suas relações) e há muitas formas de a melhorar sem receita médica. Pense nelas como ferramentas na sua caixa de ferramentas que podem funcionar com, ou mesmo em vez de, medicação para o ajudar a sentir-se no seu melhor.

Comece pela comunicação. Falar abertamente com o seu parceiro sobre pretendendo pode fazer maravilhas. Não precisa de ser uma grande reunião. Mesmo pequenos momentos de honestidade, como partilhar uma fantasia ou dizer o que se sente bem, podem aproximar-vos. Sentir-se ouvido e compreendido pode, muitas vezes, despertar a ligação que pode estar a faltar.

Depois há o ‘stress’, é porque quem é que não teve uma semana de loucos e não ficou com a libido cortada? Coisas simples como uma caminhada de 10 minutos, uma pausa para respirar profundamente ou até mesmo um alongamento de ioga podem acalmar a sua mente e abrir espaço para o desejo. A atenção plena é uma palavra-chave por uma razão. Concentrar-se no presente (e não na lista de tarefas de amanhã) pode fazer com que a intimidade pareça menos uma tarefa e mais um prazer.

O seu corpo também tem um papel a desempenhar. O exercício regular aumenta a energia, a disposição e o fluxo sanguíneo (sim, mesmo “lá em baixo”), o que pode aumentar naturalmente a excitação. O sono é um fator importante. Quando se está bem descansado, é mais provável que se sinta com energia do que exausto. Alimentos como o chocolate preto, frutos secos ou qualquer coisa rica em antioxidantes podem ajudar a melhorar a sua disposição geral, por dentro e por fora.

Se houver questões mais profundas em jogo, como ‘stress’ passado ou quedas na confiança, falar com um terapeuta (sozinho ou com o seu parceiro) pode ajudar a desvendar as coisas. A terapia sexual existe e não é tão incómoda como parece. É somente alguém que o ajuda a resolver o que o está impedindo.

Tem opções para além do frasco de comprimidos. Quer esteja a usar Addyi para despertar o desejo, Vyleesi para um impulso ou Lovegra para o lado físico, misture-os na sua vida e irá construir uma vida sexual que não é somente melhor, é sua. Trata-se de sentir-se bem de uma forma duradoura.

O próximo passo para um quarto melhor

Então, onde é que isso o deixa? O Viagra para mulheres não é somente um ‘slogan’ apelativo. É um verdadeiro conjunto de opções, desde Addyi e Vyleesi para intensificar o desejo sexual até à pílula rosa Lovegra para dar uma ajuda extra ao seu corpo. Cada um deles é uma chave diferente para desbloquear partes da sua vida sexual que possam estar bloqueadas, quer se trate de querer mais intimidade ou de a desfrutar plenamente quando ela acontece. Mas não se trata somente de comprimidos ou injeções. Trata-se de si, da sua confiança, da sua ligação, da sua felicidade.

Tem opções, e isso é poder. Pode falar com o seu médico sobre a possibilidade de experimentar o Addyi, que queima lentamente, o Vyleesi, que dá uma faísca rápida, ou o Lovegra, que dá um impulso físico. Talvez se apoie nas coisas holísticas (dormir melhor, ter conversas francas com o seu parceiro, um pouco menos de ‘stress’) para completar o processo. Ou talvez seja uma mistura dos dois. A questão é que não existe uma solução única para todos, e isso não é problema. O que funciona é o que parece certo para si.

Referências

  1. S A Kingsberg, A H Clayton, J G Pfaus (Nov 2015), "The Female Sexual Response: Current Models, Neurobiological Underpinnings and Agents Currently Approved or Under Investigation for the Treatment of Hypoactive Sexual Desire Disorder", CNS Drugs, link.springer.com
  2. Z Gao, D Yang, L Yu, Y Cui (Nov 2015), "Efficacy and Safety of Flibanserin in Women with Hypoactive Sexual Desire Disorder: A Systematic Review and Meta-Analysis", The Journal of Sexual Medicine, academic.oup.com
  3. U.S. Food and Drug Administration, FDA (Jun 2019), "FDA approves new treatment for hypoactive sexual desire disorder in premenopausal women", fda.gov
  4. J R Berman, L A Berman, S M Toler, J Gill, S Haughie (Dec 2003), "Safety and efficacy of sildenafil citrate for the treatment of female sexual arousal disorder: a double-blind, placebo controlled study", The Journal of Urology, auajournals.org
  5. E O Laumann, A Paik, R C Rosen (Feb 1999), "Sexual dysfunction in the United States: prevalence and predictors", JAMA, jamanetwork.com