A potência significa, acima de tudo, uma capacidade correta e funcional do corpo humano para ter relações sexuais satisfatórias sempre que uma pessoa o deseje. Se isto não for possível, fala-se de impotência ou, tecnicamente, também de disfunção erétil (DE). Especialmente em pessoas jovens, ativas e saudáveis, uma potência funcional é uma parte essencial das suas vidas. A impotência pode causar depressão, sentimentos de magreza e outras ansiedades diversas nestas pessoas. Como resultado, a impotência aprofunda-se ainda mais. Por vezes, a impotência pode ser temporária, mas também pode levar a consequências permanentes. Por isso, é fundamental uma consulta imediata com o seu médico logo após os primeiros sinais de impotência.
A impotência masculina é o problema mais frequentemente mencionado, mas deve ser explicado que este fenómeno também pode ocorrer nas mulheres, claro que de uma forma diferente da dos homens. A impotência nas mulheres significa principalmente a falta de vontade de ter relações sexuais quando a mulher não tem nenhuma necessidade de uma vida íntima, mesmo com o seu parceiro estável. Potência de uma pessoa também pode ser reforçada por uma mudança no estilo de vida — o tabaco, o álcool e os alimentos gordurosos não saudáveis têm um efeito extremamente negativo na potência, enquanto o exercício regular tem apenas efeitos positivos na vida íntima. Se a impotência for causada por fatores físicos, como uma doença, efeitos secundários indesejáveis de outros medicamentos ou o enfraquecimento natural dos músculos em consequência do envelhecimento, a potência pode ser reforçada com medicamentos.
O corpo humano produz hormonas que regulam funções como o metabolismo, a função sexual, a reprodução, o humor e muitas outras. A diabete é um exemplo comum das causas da impotência porque a doença afeta negativamente a capacidade do corpo para utilizar a insulina hormonal. A diabete danifica os nervos responsáveis pelas sensações na área genital. Além disso, a diabete também pode causar uma diminuição do fluxo sanguíneo e níveis hormonais mais baixos, o que também pode levar à fraqueza da potência.
As causas da fraqueza da potência também podem ser devidas às seguintes doenças: Doença de Alzheimer, doença de Parkinson, tumores na zona do cérebro ou da espinal medula, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, epilepsia. Os homens em que foram submetidos a uma cirurgia à próstata ou que andam de bicicleta com regularidade e frequência também podem sentir uma potência enfraquecida. A razão para tal é a pressão repetida sobre o órgão sexual, que se reflecte na lesão dos nervos correspondentes.
Os efeitos secundários indesejáveis de alguns medicamentos podem também ser a causa da diminuição da potência. É o caso, nomeadamente, dos medicamentos utilizados para doenças cardíacas ou hepáticas. A potência também é afetada pelo consumo de álcool, tabaco e outras substâncias que causam dependência. Estas substâncias inibem a circulação sanguínea ou atenuam o sistema nervoso central, o que, em última análise, conduz à impotência. Se já estiver a tomar determinados medicamentos, deve consultar o seu médico sobre a utilização de estimulantes sexuais para determinar a dosagem correta.
A obstrução dos vasos sanguíneos resulta num fluxo sanguíneo insuficiente, sendo uma das causas mais comuns da fraqueza da potência. O colesterol elevado, ou tensão arterial elevada, está também associado ao risco de impotência.
A falta de exercício e um estilo de vida pouco saudável também podem levar à impotência. O exercício regular e os hábitos alimentares adequados prolongam a vida e aumentam a atividade sexual. Os estados emocionais, como o ‘stress’ no trabalho, a sensação de magreza, a preocupação, a depressão ou a tristeza, também fazem parte das causas da impotência, embora a impotência causada desta forma seja apenas temporária.
Alguns tipos de alimentos também têm um efeito positivo no aumento da potência. Este grupo de alimentos inclui, por exemplo, alimentos fálicos — espargos, aipo, bananas ou chá de ginseng (adequado para aumentar a libido feminina).
Se as causas da disfunção erétil forem de carácter psicológico, a sua eliminação é possível graças a uma terapia adequada e, por uma psicoterapia eficaz, pode mesmo aumentar a sua potência. Em primeiro lugar, a comunicação íntima entre os parceiros é importante. Mas se, por alguma razão, isso não for possível, ou se não for suficiente, devem recorrer a profissionais. Em alguns casos, uma única sessão de psicoterapia pode levar a um aumento da potência.
Os medicamentos para a potência, vulgarmente conhecidos como medicamentos para a disfunção erétil, revolucionaram o tratamento da disfunção sexual masculina desde a sua introdução. Estes medicamentos foram concebidos para auxiliar os homens a obter e manter uma ereção adequada à atividade sexual, abordando uma condição que pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar emocional.
Os medicamentos mais conhecidos e utilizados para a disfunção erétil são os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5). Estes incluem:
Os inibidores da PDE5 atuam bloqueando a enzima fosfodiesterase tipo 5, que promove a degradação do monofosfato de guanosina cíclico (GMPc). Ao inibir esta enzima, estes medicamentos aumentam os efeitos do óxido nítrico, que relaxa os músculos lisos do pénis e aumenta o fluxo sanguíneo, facilitando uma ereção em resposta à estimulação sexual.
Embora os medicamentos para a potência sejam geralmente seguros para a maioria dos homens, não estão isentos de potenciais efeitos secundários. Os efeitos secundários comuns incluem dores de cabeça, rubor, congestão nasal e tonturas. Efeitos secundários mais graves, mas raros, incluem perda de visão ou audição e priapismo, uma ereção prolongada e dolorosa que requer atenção médica. É essencial que os homens com determinadas condições médicas, como doenças cardíacas graves ou que estejam a tomar nitratos, evitem estes medicamentos devido ao risco de hipotensão grave.
Os medicamentos genéricos para a potência fornecem uma solução valiosa para muitos homens que lutam contra a disfunção erétil, permitindo-lhes desfrutar de uma vida sexual mais satisfatória. No entanto, como acontece com qualquer medicamento, é importante que os utilizadores consultem os seus profissionais de saúde para determinar o tratamento mais adequado para garantir a segurança e a eficácia. À medida que a investigação prossegue, é provável serem desenvolvidos novos e melhores tratamentos para a DE, oferecendo esperança de resultados ainda melhores no futuro.
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